O amor acompanha a humanidade desde
sempre é o que os antropólogos chamam de “universal” já que está presente em
todas as culturas. O que muda são as formas que ele assumiu ao longo dos
tempos. Elaborei uma lista das principais manifestações sobre o amor retratas
através das artes, usando como critério de escolha a relevância histórica de
cada manifestação artística.
Memi e Sabu
(2465. a.C.)- no antigo Egito estátuas de casais eram colocadas para embelezar
as tumbas da elite local e simbolizavam a união eterna. Na inscrição ao pé da
estátua o casal é identificado como Memi e Sabu. Apesar do texto não
identificar a relação entre eles, acredita-se que eram marido e mulher.
Vênus de
Milo (século 2 a.C.)- os gregos adoravam dois deuses do amor Afrodite e
Eros, a quem eles recorriam para pedir ajuda para se lamentar. A estátua grega
mais conhecida no mundo é a de Afrodite, conhecida pelos romanos por Vênus, que
também era a deusa da beleza.
Oferenda do
Coração (século 15)- durante a Idade Média, surge a ideia de amor
cortês. Esta tapeçaria é um exemplo do culto do homem a mulher amada, na figura
ele oferece literalmente seu coração a uma bela mulher medieval.
Eros e
Psiquê (1798)- a história de Eros (ou cupido para os romanos) é um
exemplo de amor entre deuses e mortais, tema recorrente entre os antigos gregos
que foi retomado pelo neoclassicismo.
Boating (1874)-
quadro do francês Édouard Monet retrata
cenas da vida cotidiana de casais do século 19. Jovens que escolhem seus
próprios acompanhantes e passeiam sozinhos como esses dois, que navegam
tranquilos e apaixonados no rio Sena.
O Beijo
(1886)- escultura do francês Auguste Rodin, uma das mais famosas do mundo
representa os amantes adúlteros Francesca e Paolo, que, na obra do italiano Dante
Alighieri foram mandados ao inferno por seu amor ilícito. Ela simboliza a
tragédia da paixão proibida e sem esperanças.
E o Vento
Levou (1939)- no fim dos anos 1930, foi lançado um dos maiores sucessos
do cinema de todos os tempos. A história de amor entre a órfã Scarlett O’Hara e
o aventureiro Butler. Retrata as dificuldades de uma paixão para vencer os
limites impostos pela sociedade machista e patriarcal.
O Beijo do
Hotel De Ville (1950)- o francês Roberto Doisneau fotografou, em 1950,
um casal até então anônimo se beijando em frente ao Hotel de Ville em Paris. A
foto virou um símbolo do amor público, desinibido, livre de qualquer barreira
social.
O Beijo
(1969)- o espanhol Pablo Picasso pintava todas as mulheres que se apaixonava e
foram muitas. Em seus quadros elas surgiam em movimento de transição, acho O Beijo uma das suas obras mais
significativas, dentro da temática amor.
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