Mary Pinckford. |
A
estrela foi idealizada pelos estudos hollywoodianos porque seria a constituição
de sua base econômica, no início do século XX surgiram revistas especializadas que
alimentavam a mistificação. Caçadores de talento iam buscar suas presas em
bastidores de teatros, numa dessas buscas encontraram a atriz Sara Bernhardt,
mas a primeira grande estrela do cinema, reconhecida pela maioria dos
estudiosos e críticos do assunto foi mesmo Mary Pinckford.
Gloria Swanson |
Mas
Theda Bara, Marin Davis, Gloria Swanson, Louise Brooks, marcaram o período de
1918 a 1928. Elas eram lindas e tinham personalidade forte. A estrela remetia a
vários arquétipos: a virgem inocente, a glamorosa, a prostituta, a divina, a
mulher fatal. Com Rodolfo Valentino as americanas descobriram o latin lover. No dia de sua morte 12
mulheres se suicidaram.
Rodolfo Valentino. |
No
início dos anos 1920 os filmes eram construídos em torno das estrelas. Fechadas
em uma bolha falsamente paradisíaca levavam um vida de caprichos. No início de
1930, o aspecto psicológico da trama narrativa ganhou terreno. As estrelas se
adaptaram alterando entre o excepcional e o ordinário. Ao mesmo tempo, o
fenômeno de projeção de identificação ficou mais intenso. Com os anos 1940,
nota-se mais elasticidade na idade das estrelas. Não era raro chegar ao
estrelato com 40 anos quando se era homem. Prova disso foi Clarck Gable e
Humphrey Bogart homens maduros.
Clarck Gable. |
Nos
anos 1950, os estúdios romperam com o sistema de escuderia de atores. A
presença de Ingrid Bergman, Ginger Rogers ou Betty Davis, não era muito
garantia de sucesso de um filme. Os atores passaram a ser encarregados do seu
próprio destino o que os tornava mais vulneráveis. Os supostos suicídios de
Judy Garland e Mary Monroe anunciaram o fim do star system. No entanto as
estrelas de cinema continuam fascinando e suscitando mistério e fascínio ao
longo do tempo.
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