Só conheci a famosa atriz
francesa Sara Bernhardt através de um filme brasileiro o Xangô de Baker Street,
adaptação do romance do apresentador Jô Soares. Visitou o Brasil quatro vezes a
primeira ainda no reinado de D. Pedro II. Vendo hoje fotos, lendo textos e críticas
sobre a atriz, é impossível não ficar seduzido pelo seu talento e magnetismo.
Bernhardt fez sua fama nos palcos da
França na década de 1870, início da Belle Époque, época marcada por profundas
transformações culturais que se traduziam em novas formas de pensar e viver o
cotidiano, a cena cultural estava em efervescência, com cabarés, cancan e o
cinema. Tratava-se de uma cultura urbana de divertimento, incentivada pelos
meios de comunicação e transporte, que aproximava lugares e povos.
Sara desenvolveu fama como atriz
dramática, e foi transformada em um mito, criou um teatro que levou seu nome
até a Segunda Guerra Mundial. Foi pioneira do cinema mudo, debutando no papel
de Hamlet. Seu papel mais marcante foi a
Dama das Camélias de Alexandre Dumas. Possivelmente foi a atriz mais famosa do
século XIX, e seu mito foi construído
como sinônimo de atuação.
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