Fico imaginando como gosto de várias
coisas, e o tanto de tempo que necessitária para fazer tudo, mas, mesmo
gostando dessa multiplicidade de coisas que compõe à vida vou fazendo o que
posso de acordo com as oportunidades. Esses dias resolvi estudar fotografia,
gosto de cinema e sempre quis entender mais das técnicas fotográficas que
ampliassem o meu olhar de espectadora, de pessoa curiosa.
Vejo a fotografia como, um momento
único entre o fotógrafo e a cena que ele encontra a frente, e trata-se de pura
arte, mesmo em tempos de fotografia digital em que as pessoas vivem com
máquinas fotográficas portáteis e com um simples clique registram o que veem, o
que desejam. Mas é uma arte mais meticulosa do
que o meu entendimento poderia conceber. Registrar uma cena exige um processo
de produção raciocínio e montagem. Exigindo técnica e controle do resultado
final de uma única imagem. É preciso entender ou saber do que se trata de
coisas como: abertura focal, diafragma, profundidade de campo e sobretudo de
luz, que é a matéria prima da fotografia.
A fotografia só é arte porque tem a
cultura abstrata como alicerce, acho que é também artesanato, porque o
cotidiano suplica, por novas ideias, visuais fieis da dinâmica do mundo em que
vivemos. O caminho que separa a massa clicadora da fotografia pensada é
raciocínio da cena e entendimento das técnicas, o que dará um resultado que vai
além do clique sem pensar.
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