Depois de algumas
indagações e reflexões sobre o cosmos, cheguei a várias conclusões banais e até
mesmo óbvias (o bom do óbvio é que nos garante alguma verdade). O infinito não
é uma abstração, mas algo que realmente existe. Acredito que nossas referências
são tão limitadas que não somos capazes de compreender o mundo, senão a base de
finitos. Pensando no cosmos cheguei a humilde conclusão de que Deus é o
infinito. E daí percebi o quão pouco eu sabia e isso me causou esperança e
grande alegria. O tão pouco que entendo da vida me dá a esperança de saber e
aprender mais.
O que existe de
beleza nesse infinito é que procurei e não encontrei um adjetivo qualquer que
pudesse defini-lo. Ele é apenas isso, é. Em relação a ele falar em grande,
simplesmente a partir do conceito que temos disso é pouco. O pouco que sei não
dá para qualifica-lo, não encontrei nada capaz de exprimir o que
poderia ser esse infinito.
E o que é o absoluto?
Para mim é de uma beleza impossível de ser descrita. Nós buscamos essa beleza, e
ela é o nosso elo com o infinito e por consequência com Deus. O infinito é um
vir a ser é sempre o presente, indivisível pelo tempo. É uma pena eu entender
pouco de física e de matemática e não ser capaz de demonstrar o vocabulário
adequado para expressar o que sinto nesse momento.
O interessante é a
criatividade do homem que dividiu o tempo em estações, anos e séculos. Diante da
nossa incapacidade trazemos o infinito até a nossa consciência e o simplificamos
em forma humana. Nós não conseguimos pensar no existo, sem usar como referencia
nossa individualidade e visão de mundo, daí reside a nossa imensurável limitação.
E assim começa mais uma semana...
Nenhum comentário:
Postar um comentário