Essa semana foi o centenário de
Julia Child e o Google deixou informações sobre ela em sua página principal. Lembrei-me
de como a conheci e senti vontade de escrever sobre ela. Só a conheci ao assistir o filme Julia e Julie, onde são entrelaçadas duas estórias
de uma americana na atualidade Julie e Julia a famosa cozinheira da TV
americana quando morava na França no período da descoberta de sua vocação por
cozinhar. Confesso que fiquei encantada com a atuação de Maryl Streep, que mergulhou profundamente na personagem.
Ao fazer sua primeira refeição em
solo francês no final dos anos 1940 Júlia quase vai as lágrimas ao provar um
linguado com bastante manteiga. Ela e o marido, burocrata de Estado, vão viver
na França. Entediada busca uma atividade que possa preencher os seus dias e
descobre o fantástico mundo da culinária francesa.
Encantada pelo sabor da comida
francesa ela decide aprender a cozinhar na escola de culinária Le
Cordon Bleu. Daí ela resolve escrever um livro em que possa ensinar as
americanas como cozinhar as receitas da culinária francesa, leva oito anos para
isso. Acredito que o seu desejo íntimo é revolucionar, provocar mudanças no
mundo culinário, e conseguiu, com o seu jeito simpático e natural ser um importante
nome da área.
Depois de ver o filme vi uns vídeos
da Julia no Youtube e achei seu
desempenho fantástico, fico imaginado como ela soube viver bem, e no lindo
romance que teve com o marido. O legal da época em que Julia viveu é que não
tinha tanta obsessão por uma forma física de uma pré adolescente como o padrão
de beleza atual estabelece. O seu livro mostra receitas com dúzias de ovos,
muita manteiga e açúcar, algo impensável hoje quando medimos o valor de cada
caloria.
Para mim é uma celebração aos prazeres
da vida, pelo menos os gastronômicos, vi que é impossível se cozinhar com
liberdade se existe preocupação com a balança. A comida é mostrada de uma forma
tão bonita que tive vontade de testar várias receitas, para poder dizer: Bon
Apetit.
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