Hoje numa
conversa com uma colega de trabalho de grande estima pensei no fato de dizermos
que somos generosos e desprendidos, mas se nos analisarmos com objetividade,
chegaremos a conclusão que o primeiro amor, a primeira generosidade, a grande
preocupação é por nós mesmos. Na verdade cheguei a conclusão que somos o nosso
grande amor.
Quando estamos
apaixonados não amamos porque nosso carinho dá felicidade a outra pessoa, mas
sim porque isso nos traz felicidade. Se trata de defeitos nos julgamos sempre
isentos.
Raramente
temos a coragem de perguntar “por que estamos fazendo isto”? “por mim ou pelos
outros”? se analisássemos o mais fundo da nossa consciência sairia a resposta,
a maioria da coisas fazemos por nós mesmos, se não me agradasse, se eu não me
agradasse, se eu não pudesse tirar vantagem, nada seria feito.
Os mais
generosos ainda funcionam com base nesses estímulos. E os que o ignoram ou
negam, é porque não possuem o valor e a coragem de reconhecê-lo.
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