O
nosso pensamento racionalista cunhado a partir do Iluminismo do século XVIII,
estabelece que só pode ser comprovado aquilo que possa ser mensurado. E essa
mensuração só existe através dos números. Pitágoras filosofo grego que viveu de
570-496 a. C. entendia que a matemática era o meio de descobrir verdades sobre
o mundo de outro modo impenetráveis.
Foi
dele a ideia de tratar os números como formas tal como aparece até hoje, por
exemplo, nos dados. Seu fascínio pela matemática baseava-se na natureza
atemporal e universal de suas descobertas. Diferente
das verdades sobre o mundo físico, as verdades matemáticas são eternas. Os objetos
matemáticos apreendidos pela mente seriam superiores a descrição que temos
deles. O mais legal de tudo isso e que para mim causam um fascínio indescritível
é o fato dos intervalos de uma escala musical serem razões aritméticas exatas.
O
seu pensamento é tão importante para nós que temos a ideia de que o universo
pode ser explicado matematicamente. É sua também a nossa herança de que a matemática
é o paradigma genuíno para o conhecimento intelectual, e para o desenvolvimento
da ciência tal qual a conhecemos.
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