É
sempre bom rever e reler as ideias de Platão sobre o mundo, ontem dei aula de
Ética e inevitavelmente entrei em campos próprios da filosofia. Na discussão
falamos sobre a ideia do bom associado à beleza o que me remeteu a Platão,
quando este acredita que o mundo que parecemos observar a nossa volta é uma
ilusão. Suponha que observemos várias coisas belas: um pôr-do-sol, uma flor,
uma pintura etc. elas diferem de muitas maneiras obvias. Ainda assim, supomos
que têm algo em comum: são todas belas.
Para
Platão esse algo é uma entidade a ideia de beleza. Nenhuma coisa particular
jamais é perfeitamente bela; poderia ser um pouco mais bela do que realmente é.
A ideia de beleza, por outro lado, a própria beleza, é perfeitamente bela.
As
ideias são eternas; belos particulares vão e vêm. A bela flor desabrocha, mas
depois murcha e morre. A própria beleza, em contraposição, nem passa a existir
nem deixa de ser.
As
ideias para Platão são imutáveis. Nosso juízo sobre o que é belo muda com o
tempo. As modas vão e vêm. Mas a ideia de beleza, a própria beleza não se
altera. Assim, a beleza é uma entidade que existe além das coisas particularmente
belas.
A beleza platônica não chega nem a ser horrível é medonha,o eterno é a forma suprema de feiura. O belo está mais no defecar,do que no contemplar.
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