Existem
alguns artistas que tem a capacidade de nos remeter a elementos recônditos do
nosso psique como a curiosidade, a atenção, e a sensação de se está diante de
um bom trabalho. David Bowie (1947), faz para mim parte desse time, quando vejo
os seus clipes e escuto sua música me questiono, como ele consegue ser atual em
tempos de bisbilhotice exacerbada da internet?
Ele
começou sua carreira nos anos 1960, cantando rock e é considerado um dos mais importantes
artistas da música pop de todos os tempos. Nos anos 1970 quando começou a ficar
famoso, começou a encarnar o clichê do camaleão, e, é possível vê-lo com trajes
de inspiração eduardiana, languidamente estendido num divã. Ele é o tipo de
artista de quem sempre é possível esperar uma novidade, nos anos 1980
antecipou-se a moda e lançou música dance, assim como, nos anos 1990 lançou
música eletrônica, e agora lança a pré venda do seu disco através do I tunes.
Mas
Bowie não é somente interessante pela sua vanguarda ou irreverência, sua música
é boa. Ele faz boas letras e boas canções. Meu disco preferido dele é Pin Ups de 1973, que aparece na capa com
a modelo Twiggy, é o disco mais rock dele, e o que mais rápido vendeu na
Inglaterra, é uma seleção de covers de suas canções preferidas da década de
1960. Sua vida é marcada pela invenção contínua e pela forte apresentação
visual, é considerado como grande influenciador de artistas, da libertação gay
e da nova juventude independente.
Quem
o conhece vale a pena ouvir sempre, que não o conhece, convido a conhece-lo,
pois é um artista capaz de transformar suas aspirações e seus problemas
pessoais em cultura popular, como podemos ouvir nos versos de Space Oddity.
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