Sempre
procurei entender como certas pessoas poupam de modo excessivo pensando num
futuro longínquo. Acho que ser previdente e pensar um pouco no futuro é certo,
mas o primordial é procurar melhorar o momento presente. Estamos vivos agora. Para
que juntar tesouros que irão se decompor?
Não
devemos sacrificar inteiramente o dia de hoje pelo dia de amanhã. Se você se
sente infeliz agora, resolva agora, porque é nesse momento específico que você
existe.
Se
pararmos para fazer uma auto avaliação encontraremos milhares de agoras que
deixamos de fazer. O lamentável é que os agoras perdidos não têm como ser
recuperados. O pior é que há momentos na vida que o arrependimento é profundo e
corresponde a uma grande dor, por aquilo que poderíamos ter sido. Acredito que
o importante é fazer agora o que é melhor para cada um de nós.
Penso
naqueles que gastam muito tempo estudando a vida que nunca chegam a ter. É só
quando esquecemos o que sabemos que começamos efetivamente, a saber.
O
medo é a principal causa dos nossos fracassos presentes. E pior que isso são as
opiniões que temos de nós mesmos. A opinião dos outros significa muito pouco, perto
daquela que fazemos de nós mesmos. Acho que as pessoas que mais sofrem são
aquelas cheias de segurança aparente, porque se julgam muito mal.
O
medo cria uma covardia desnecessária. O melhor antídoto para isso é abandonar o
grave julgamento que fazemos de nós mesmos. Vamos correr riscos, eles trazem
movimento e nos encorajam para a vida. O caminho é começar a abandonar o nosso egoísmo
exacerbado e fazer o melhor para nós pela simples alegria que é viver.
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