O
cinema sempre teve um significado especial para mim, sua simbologia, sua
fotografia, suas luzes e estórias, me deslocam da realidade. Em uma das minhas
incursões em busca de filmes, deparei-me com o filme: Karol
um homem que se tornou papa,
e resolvi levar para casa. Grata surpresa a qualidade do filme e tudo que ele
transmite provocaram-me uma reflexão sobre a vida.
Karol, com 18 anos, como outros de sua idade,
vive de sonhos e expectativas, com gosto para a arte, é poeta e ator. A vida
lhe dá um duro golpe quando os Nazistas da Segunda Guerra Mundial invadem a
Polônia, fazendo os moradores escravos e matando os judeus. Wojtyla vê os seus
amigos, um a um sendo mortos e seus sonhos se decompõem. No entanto, ele passa
a ver que a vida é feita de escolhas, e que cabe a cada um escolher o caminho e
a cor que ela vai ter.
Procura
a Igreja Católica e diz que quer seguir a vocação do sacerdócio. Karol mostra
que o que possui valor imensurável é que diante da dor e dos abismos que são
capazes de imprimir a alma humana, somente com o amor, o perdão e a liberdade
existirá a possibilidade da construção de um mundo melhor. Posteriormente a
Polônia é invadida pelo regime comunista e o sacerdote Wojtyla enfrenta o regime
com coragem capaz de despertar o país da letargia em que vivia e chamar atenção
do resto do mundo para os problemas impostos pelo regime totalitário.
O
filme traz uma sucessão de acontecimentos, em que Karol enfrenta com
encorajamento as dificuldades pelas quais passa, e conclui com sua eleição a
Papa. O que é mostrado acima de tudo é o homem Karol, e a mensagem maior que
ficou para mim foi que com fé, esperança, oração e amor é possível vencer
qualquer obstáculo.