Os
anos 1920 me fascinam de sobremaneira por ser o período em que considero como
de rompimento com os hábitos e costumes do século XIX, notadamente nos Estados
Unidos da América que constrói um estilo de vida conhecido como American way of life- a sociedade
americana vive uma onda de euforia com grande aquisição de automóveis, rádios e
eletrodomésticos. Configura-se o estilo de vida consumista, com um clima
crescente de prosperidade, embora 21% da população vivesse em condições de
pobreza.
Os
loucos anos 1920- era um período em que se cultivava o gosto pela moda, pela
música e pelo espetáculo. Os benefícios
da sociedade de consumo, associou-se a busca do prazer e da evasão e
intensificou-se a vida noturna. As novas bebidas (coktail), as novas músicas
(sobretudo o jazz) e as novas danças (Charleston, walk, swing, e rumba),
passaram a animar a vida noturna. Automóveis, corridas de cavalo e outros
desportos (como o futebol), constituíam outros divertimentos que envolviam
grandes massas.
O
rápido desenvolvimento dos meios de transporte (comboio, automóvel, avião) e
dos meios de comunicação (rádio, telégrafo, telefone) acelerou o cotidiano das
pessoas, favorecendo uma maior mobilidade espacial e do ritmo de vida. A moda
de viajar entrou nos hábitos e nos prazeres das classes médias, com o aumento
do turismo: quer no interior dos próprios países, quer para países
estrangeiros.
A
década da novidade trouxe inúmeras inovações no mundo da moda esta se tornou
funcional: o comprimento das saias e dos vestidos encurtou-se logo abaixo dos
joelhos. Os maiores estilistas do decênio foram: Chanel, Madame Paquin, Jeane
Lavin. No final dos anos 1920 houve a popularização do cinema, o que
influenciou drasticamente a moda nas ruas. Os teatros, os cinemas, os clubes
noturnos e outras salas de espetáculo tornaram-se locais habitualmente
frequentados. Nascem os primeiros estúdios de Hollywood. E as influências que chegam até os nossos
dias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário