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quarta-feira, 19 de setembro de 2012

O AMOR E A IDADE





            Os especialistas no assunto afirmam que a mulher moderna prolongou em mais de vinte anos seu período de sedução. E tudo isso tem afirmações objetivas de natureza biológica e não subjetivas. Segundo as estatísticas, o aumento da longevidade humana foi consideravelmente aumentada: no século XVII, a maioria das pessoas morria por volta dos 35 anos, enquanto que atualmente a expectativa de vida no Brasil está em torno dos 70 anos. Hoje a mulher de 50 anos é tão atraente quanto à de 30.


            Acredito que um dos fatores de mudança desse cenário é o interesse pelo que a rodeia. Uma vida que se cultiva bons pensamentos, atrai bons pensamentos. O importante é viver de modo útil e feliz. Só se deve deixar alguma coisa, na busca ou no começo de outra para substituir.



            Assim como as mulheres mudam, os homens também seguem esses passos, eles evoluem com a idade, nos desejos e nas exigências. Hoje o mais importante para o casal é o amor que se alimenta de compreensão, tolerância e presença. E assim, não podemos esquecer a frase de Saint-Exupéry: Amar não é um olhar para o outro, mas os dois olharem na mesma direção. 

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

EM BUSCA DO PONTO DE CHEGADA.





           Não é a toa que entendo aquelas pessoas que buscam um caminho, um direcionamento sistemático para a vida. Me identifico das vezes que busquei arduamente  meu caminho, o meu direcionamento. Hoje busco com sofreguidão e aspereza o meu melhor modo de ser, o meu atalho, já não ouso falar mais em caminho, nem em direcionamento.



            Hoje para mim basta uma forma, um modo de andar com linearidade por me dá por satisfeita. Penso no atalho que a vida nos leva a seguir com sombras refrescantes e reflexo de luz entre as árvores, o atalho onde eu seja mais do que nunca eu, e isso ainda não encontrei. Mas sei de uma coisa, meu caminho não é somente eu, é também formado pelos outros. E quando eu puder sentir plenamente o outro estarei salva e pensarei: finalmente encontrei o meu ponto de chegada.

             

terça-feira, 28 de agosto de 2012

E O AMOR COMO FICA?





            Parece que tenho falado muito do amor por aqui, mas tudo bem já que o amor faz parte de nossa vida em todos os aspectos. Tenho uma amiga que antes de iniciar um relacionamento investiga a vida do candidato no google e assim se imagina livre de grandes surpresas, embora isso não evite os desacertos desses encontros.


            O amor é bom quando começa e muito ruim como termina para aquele que está querendo acabar. Fico imaginando o que é pior, você acabar o relacionamento ou esperar que o outro acabe. Lembro que quando eu era adolescente via minhas primas acabaram por carta, mas hoje parece que virou regra tem que acabar pessoalmente olhando diretamente para o outro.


            Acredito que homens e mulheres em qualquer idade, quando são deixado na hora pensam nunca mais vou ficar com ninguém. Acredito que quem é deixado tem algumas precauções a serem tomadas com não fazer cara de triste, por mais dura que seja a situação, não estender muito a conversa e nem buscar explicações, porque explicações sempre pioram a situação.



            Depois do fim, vale uma quarentena, seja por prudência, ou simplesmente por uma questão de elegância para os novos solteiros aparecerem com novas companhias. 

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

A VIDA DA ESTRELA




            Esse espaço que uso no mundo virtual para escrever me remete ao que de melhor tenho lido, visto, discutido e apreendido nesses últimos anos. Quando estava concluindo a faculdade de Serviço Social um amigo me apresentou um livro, pequeno, mas de uma profundidade imensurável, trata-se da Hora da Estrela de Clarice Lispector. O livro é centrado em forma de narração, feita por uma figura masculina, na verdade, o álter ego de Clarice. Publicado pouco antes da autora falecer é feita uma descrição objetiva da vida e contestado uma série de  elementos, o que leva em ultima instancia a contestação do sentido da literatura e da própria vida.


            Macabéa a nordestina, assim como Clarice que viveu a infância no Nordeste, é a protagonista, trata-se de uma medíocre imigrante de 19 que vive no Rio de Janeiro. Apaixona-se também por um nordestino Olímpico de Jesus e juntos vão dividir suas solidões e mediocridades. O livro é dinâmico e brutal o que faz ser lido apressadamente pela maioria das pessoas. Os personagens que desfilam em suas páginas, são feios, miseráveis, são seres totalmente dispensáveis na engrenagem da sociedade em que vivemos onde as pessoas são medidas pelas coisas que possuem.



             A personagem de Macabéa me causou uma profunda reflexão, pelo seu lamentável passado e seu futuro sem esperanças. Ela é descrita como alguém que vive sem ter consciência de si mesma. O clímax da obra é o encontro da protagonista com a cartomante que se compadece da sua insignificância e inventa para ela um futuro melhor do que qualquer outro que ela poderia ter.


            Vi em Macabéa um grito da autora para questionar, o que é realmente existir? Até que ponto somos imprescindíveis para a sociedade, para o mundo e para nós mesmos. Quando Macabéa se olha diante do espelho é a primeira vez que ela realmente se enxerga. Imagino quando passamos realmente a nos enxergar, a aceitar a nossa real condição na vida e no mundo. Acredito que a partir do momento em que tomamos consciência de quem realmente somos, conseguimos conviver melhor com a nossa solidão, e não exigir de nós mais do que aquilo que somos capazes de dá e de oferecer.
Fotografia de stock: Woman looking up

            Com Macabéa fui iniciada na obra de Clarice, do fim para o começo, e percebi que realmente a vida é um grande luxo e que viver é o maior privilégio que desfrutamos na nossa existência. Mas para enfrentar a dureza da vida é preciso sonhar e acreditar: ela acredita em anjo e, porque acreditava, eles existiam. 

Fotografia de stock: Woman with angel wings

terça-feira, 31 de julho de 2012

REFLEXÕES EM ALMODÓVAR



Como já disse em outros momentos aqui, Cinema é uma arte que me causa profundas reflexões e deve ser por isso que não consigo ver a maioria dos filmes dos circuitos comerciais e de propaganda, sinto uma inquietude que não consigo ficar nem na sala de cinema, sou daquele tipo que vê filme para discutir depois, analisar a fotografia, o estilo do diretor. Cinema não é somente passa tempo. 


Por fugir a estética tradicional, típica de Hollywood, é que sempre fui ligada a Almodóvar, e considero o filme Fale com Ela uma redenção aos excessos anteriores do Diretor. Passados 10 anos do seu lançamento comprei uma cópia em DVD e vi coisas que não tinha percebido anteriormente. O filme foge dos personagens drogados, selvagens e estranhos.


Almodóvar se dedicou a sutileza do mistério, da leitura da mente humana, do amor e de como o homem está dentro das prisões espirituais, físicas e como no filme reais. A trama está centrada em duas mulheres em coma: Alicia, uma bailarina, e Lydia, uma toureira. A cuidar da primeira está o patético Benigno que no início se mostra um zeloso namorado, mas depois se revela um obsessivo macabro que na verdade só conheceu Alycia ao vê-la em coma.


A história de amor vira quase terror, mas também é uma história de lealdade, como do amante de Lydia Marco, e de empatia como nos pede Almodóvar, pela loucura amorosa de Benigno. Uma coisa que eu não tinha conseguido perceber quando vi o filme há dez anos é a centralidade em que o corpo humano é colocado, como um espaço de beleza privilegiado.




Além de provocar reflexões, o filme me colocou em convivência com a cultura espanhola. Por isso é que valeu muito ter revisto Fale com Ela dez anos após o seu lançamento. 

terça-feira, 24 de julho de 2012

VAMOS CUIDAR DO AMOR




            Possuir um amor! Amar! Ser dono de um carinho é como ter constantemente o sol irradiando a alma é a imensa alegria de voar sobre a terra e a arte de andar até as nuvens. É o dom de tornar suave àquilo que é mais duro. É a capacidade de clarear os nossos deveres.


            Nossa existência converte em luz o que existir de mais opaco, e nos alivia do que está dentro e fora de nós mesmas. O amor concilia tudo, e usamos toda nossa energia, material e espiritual nesse grande e profundo bem.


            Quantas vidas são capazes de renascer por amor, quantas ilusões se criam. Cuidemos muito bem do amor que possuímos se ele nasce da menor coisa, também se esvai com facilidade, às vezes a falta de um carinho, outras basta uma simples corrente de ar...


terça-feira, 17 de julho de 2012

É BONITA QUEM É FELIZ




Ontem encontrei uma amiga, muito bonita e alegre, que já passou dos sessenta anos e comecei a pensar que é preciso se sentir bem, para está bem.

 As pessoas que gostam do sofrimento de sentir-se infelizes e fazer os outros infelizes, jamais poderão orgulhar-se de sua beleza. O mau humor o sentimento de frustração, a amargura cavam sulcos nos olhos, na pele da mais jovem, enfeiam qualquer rosto. Essa é a razão para que a mulher que busca a beleza deve esforçar-se para ser feliz. Felicidade é estado de alma, é atmosfera interior, não depende de fatos nem de circunstancias externas.


É natural se o dinheiro falta, se a saúde falha, se o amor arma uma cilada, o desejo de rir será pouco. Deve-se combater o enraizamento de qualquer mau pensamento ou energia ruim.  O ideal é manter o bom humor, como quem cultiva um bom hábito e o esforço para ser alegre. Só com esse esforço é possível afastar os sentimentos mesquinhos que provocam o despeito, a inveja, o sentimento de fracasso que dão origem a infelicidade.


O ideal para mim é adotar uma filosofia otimista e se esforçar para ser feliz.  Assim será possível e o milagre poderá ser visto no rosto e nos olhos que adquirirão vivacidade, a pele se tornará mais radiante e a pessoa em si irá aparentar um ar mais jovem.



Com o estado de felicidade íntima, a juventude permanecerá daí vejo que é preciso ser feliz para ser bonita. 

sábado, 14 de julho de 2012

SOBRE O AMOR



Hoje me peguei pensando na força do amor, de como esse sentimento é capaz de estimular a vida. Hoje em dia falar de amor tornou-se meio piegas, coisa antiga. O que prevalece é a paixão, sentimentos passageiros, daqueles que fazem barulho, provocam choradeiras, causam dilaceramentos. Ao que parece é mais fácil viver no frenesi do que na neutralidade. Como diria Baumann um sociólogo dos novos tempos, vivemos num mundo onde impera a condição de liquidez, ou seja, tudo passa muito rápido e o que impera é a novidade.


Mas, o certo é que não existe nada mais vigoroso do que o amor, esse sentimento que costumamos confundir com um estado morno e de acomodação. Quem pode vir a se tornar morno e acomodado é o casamento, o amor, apenas injustamente pega carona na situação.



Amor não é apenas aquilo que aproxima os enamorados. Amor envolve pais, filhos, amigos. Está relacionado à predisposição emocional para o trabalho, esporte, gastronomia, religião, artes, natureza, autoconhecimento.


Amor é um estado de espírito que move constantemente a maioria das nossas ações, é o que nos faz construir o nosso cotidiano, e nos impede de nos tornamos meros autômatos da vida. Se esse texto parecer piegas, não tem problema, porque, as grandes dificuldades da vida como a ausência de um ente querido, uma separação, uma enfermidade, o risco eminente da morte ou a perda de um trabalho só podem ser superadas com a força motivacional do amor.


Assim sendo, está tudo certo em parecer cafona.