quinta-feira, 24 de outubro de 2013

O MAGNÉTISMO DE SARA BERNHARDT




Só conheci a famosa atriz francesa Sara Bernhardt através de um filme brasileiro o Xangô de Baker Street, adaptação do romance do apresentador Jô Soares. Visitou o Brasil quatro vezes a primeira ainda no reinado de D. Pedro II.  Vendo hoje fotos, lendo textos e críticas sobre a atriz, é impossível não ficar seduzido pelo seu talento e magnetismo.


Bernhardt fez sua fama nos palcos da França na década de 1870, início da Belle Époque, época marcada por profundas transformações culturais que se traduziam em novas formas de pensar e viver o cotidiano, a cena cultural estava em efervescência, com cabarés, cancan e o cinema. Tratava-se de uma cultura urbana de divertimento, incentivada pelos meios de comunicação e transporte, que aproximava lugares e povos.


Sara desenvolveu fama como atriz dramática, e foi transformada em um mito, criou um teatro que levou seu nome até a Segunda Guerra Mundial. Foi pioneira do cinema mudo, debutando no papel de Hamlet.  Seu papel mais marcante foi a Dama das Camélias de Alexandre Dumas. Possivelmente foi a atriz mais famosa do século XIX, e  seu mito foi construído como sinônimo de atuação. 

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