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segunda-feira, 29 de julho de 2013

EXISTE A PESSOA IDEAL?





Hoje lembrei-me de uma tia que passou a vida inteira escolhendo uma pessoa com quem pudesse viver um amor. Colocava defeitos das mais diversas naturezas que iam da cor da roupa que a pessoa usava ao corte de cabelo, resultado: continua sozinha só que agora desistiu de procurar alguém e vive a vida só. Assim, fico pensando porque pessoas que são bem sucedidas no trabalho, são felizes consigo mesmas tem uma vida amorosa fracassada?

De antemão asseguro que não acredito que exista o par perfeito, existem pessoas que têm mais predisposição para darem certo, como por exemplo, pares exploradores com os seus iguais assim como construtores com os seus. A relação é mais fácil entre pares semelhantes.


Acredito que idealizações excessivas podem fazer mal a quem não encontrou o seu par. O preciosismo dessas resistências pré-concebidas atrapalham a relação e chegam a ser bizarras como as idealizações que eram feitas pela minha tia. A receita para o sucesso é que não há necessidade de cobrir a nossa lista de carências ou exigências. O importante mesmo é se questionar com o que eu tenho que oferecer ao meu parceiro.


Um coisa é certa amar é sempre uma escolha e os pares não precisam ser iguais em termos de responsabilidade, temperamento, personalidade e ritmo. O mais importante é que tenham objetivos em comum, olhem para a mesma direção. E o que é o sucesso do amor? O sucesso do amor é quando ele proporciona uma maneira cotidiana de aprender sobre si mesma, ou seja, é você continuar mantendo a sua individualidade e personalidade. Já que aprender a amar faz parte do caminho do nosso aprendizado aqui na terra. 

terça-feira, 16 de outubro de 2012

CASAMENTO: UM CONTRATO SOCIAL



O homem para viver em sociedade necessita, seguir um código de conduta pré estabelecido pela coletividade que determina o seu comportamento perante si e perante os outros. Contudo, esse código não é fixo, ele é mutável e obedece períodos históricos, classes sociais, interesses das mais diversas naturezas.


            Pensando nesse panorama sociocultural, fico indagando sobre o casamento. Nas sociedades primitivas, como por exemplo, entre os nativos brasileiros de algumas tribos, o amor não é o elemento central na escolha do marido, as mulheres preferem um grande caçador, um guerreiro e até um curandeiro. O afeto não é demonstrado por mãos dadas ou beijos. A mulher pinta o corpo do marido de urucum e carvão, conversam e fazem tarefas juntos.


            Na sociedade que vivemos, antes de representar afeto o casamento sempre foi um contrato de interesses, sejam eles, familiares ou de casta, políticos, econômicos ou culturais. Acredito que essa obrigação de uma paixão avassaladora é antes de qualquer coisa, uma construção social resultado da modernidade, com claras influências do movimento Romântico, do cinema e das telenovelas.


            Uma coisa não pode ser prescindida no relacionamento conjugal é o respeito, o cuidado, o afeto e muitas vezes até o amor, mas um amor maduro daqueles sem grandes afetações, onde o cuidado com o outro seja o objetivo central do relacionamento. Mas faço aqui uma ressalva, um abraço de vez em quando é algo imprescindível, para uma longa vida juntos. 

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

O AMOR E A IDADE





            Os especialistas no assunto afirmam que a mulher moderna prolongou em mais de vinte anos seu período de sedução. E tudo isso tem afirmações objetivas de natureza biológica e não subjetivas. Segundo as estatísticas, o aumento da longevidade humana foi consideravelmente aumentada: no século XVII, a maioria das pessoas morria por volta dos 35 anos, enquanto que atualmente a expectativa de vida no Brasil está em torno dos 70 anos. Hoje a mulher de 50 anos é tão atraente quanto à de 30.


            Acredito que um dos fatores de mudança desse cenário é o interesse pelo que a rodeia. Uma vida que se cultiva bons pensamentos, atrai bons pensamentos. O importante é viver de modo útil e feliz. Só se deve deixar alguma coisa, na busca ou no começo de outra para substituir.



            Assim como as mulheres mudam, os homens também seguem esses passos, eles evoluem com a idade, nos desejos e nas exigências. Hoje o mais importante para o casal é o amor que se alimenta de compreensão, tolerância e presença. E assim, não podemos esquecer a frase de Saint-Exupéry: Amar não é um olhar para o outro, mas os dois olharem na mesma direção. 

terça-feira, 28 de agosto de 2012

E O AMOR COMO FICA?





            Parece que tenho falado muito do amor por aqui, mas tudo bem já que o amor faz parte de nossa vida em todos os aspectos. Tenho uma amiga que antes de iniciar um relacionamento investiga a vida do candidato no google e assim se imagina livre de grandes surpresas, embora isso não evite os desacertos desses encontros.


            O amor é bom quando começa e muito ruim como termina para aquele que está querendo acabar. Fico imaginando o que é pior, você acabar o relacionamento ou esperar que o outro acabe. Lembro que quando eu era adolescente via minhas primas acabaram por carta, mas hoje parece que virou regra tem que acabar pessoalmente olhando diretamente para o outro.


            Acredito que homens e mulheres em qualquer idade, quando são deixado na hora pensam nunca mais vou ficar com ninguém. Acredito que quem é deixado tem algumas precauções a serem tomadas com não fazer cara de triste, por mais dura que seja a situação, não estender muito a conversa e nem buscar explicações, porque explicações sempre pioram a situação.



            Depois do fim, vale uma quarentena, seja por prudência, ou simplesmente por uma questão de elegância para os novos solteiros aparecerem com novas companhias. 

sexta-feira, 20 de julho de 2012

PARA PODER FALAR




            Já fui de calar sobre o que eu sentia, sofria muito, e é por isso que hoje sou de falar, embora de forma ainda contida, mas falo e nem compactuo mais com aquele tipo de silêncio que é capaz de prejudicar.

            Para a sociedade, onde o ideal é a “boa convivência”, falar o que se sente pode ser visto como uma fraqueza. Ao passo que a absoluta sinceridade é capaz de vulnerabilizar quem assim se posiciona. Perde-se o mistério e a pessoa fica exposta e essa exposição não agrada a ninguém nem nos atrai.


            Se a verdade pode ser perturbadora para quem fala, é libertadora para quem escuta. Todas as dúvidas clareiam e a sensação que se tem é de que finalmente ele sabe. Acredito que a maioria das relações entre familiares, amantes ou amigos, se amparam em mentiras parciais e verdades pela metade. Parece que só conseguimos manter as pessoas ao nosso lado se elas não souberem tudo, ou ao menos se não souberem o essencial.



            Sem a verdade “nua e crua” através da manipulação, a relação passa a ficar doentia, inquieta frágil. Em vez de uma vida a dois passa-se a ter uma sobrevida a dois. Deixar o outro inseguro é uma forma de prendê-lo a nós.



            Economizamos o eu te perdoo eu te compreendo eu te aceito como és, e o nosso mais sincero eu te amo. Hoje vejo que mais do que mentiras o silêncio é uma arma mortal do relacionamento entre as pessoas. Feliz dia do amigo, para quem me ouviu e para quem eu me calei. 


quinta-feira, 19 de julho de 2012

REFLEXÕES SOBRE O CASAMENTO



            Existem muitas receitas para ter um casamento feliz, mas também existem receitas para bolos, tortas e pudins. Os ingredientes variam apenas brevemente, para que a uniformidade se transforme em rotina.  A receita para o sucesso de um casamento tem como pontos principais dois ingredientes: o desejo de acertar e a noção falsa de felicidade.


            Os  recém casados que desejam sinceramente acertar, fazendo concessões razoáveis e não procurando medir o que dão na mesma medida do que recebem, tem um ponto muito importante a seu favor e poderão dizer que a batalha está meio ganha.



            O segundo é um conceito mais arraigado: a falsa noção de felicidade. A maioria das pessoas está convencida que a felicidade entra em nosso coração por pura sorte, ou acaso, que não precisa de nenhum esforço de nossa parte e que se não casarmos com o homem ou a mulher do nosso destino não seremos felizes.  


            Tudo isso não passa de preconceito, ideias repetidas vezes sem conta, que acabam por receber guarida em nosso coração. A felicidade, para ser conseguida, precisa ser duramente perseguida, atraída por milhares de meios e modos. Nada de sentar-se à espera que ela nos chame. Nós é quem devemos chamar a felicidade com um vida ordeira, de objetivo equilibrado e razoável, com uma dose de sacrifício, e o coração cheio de otimismo.