sexta-feira, 6 de julho de 2012

OS ANOS 1920 E A EMANCIPAÇÃO FEMININA




A primeira Guerra Mundial foi responsável por manter as mulheres como importantes peças capazes de manter a economia girando. A Guerra permitiu que elas tomassem consciência de sua capacidade de substituí-los, foram: enfermeiras, professoras, costureiras e carteiras, assumindo um lugar na agricultura e na indústria principalmente a bélica.

            Na França em 1920 explode o número de divórcios, mais de 40 mil. Em 1922, é lançado o romance La Garçonne (A emancipada), um livro escandaloso para a época, onde a heroína se vinga da traição do namorado, corta os cabelos, passa a trabalhar e experimenta todos os prazeres proibidos indo das drogas ao homossexualismo. No mesmo dia o sufrágio feminino é negado.



             As atletas são as novas heroínas, ocupam espaços onde a coragem, a ousadia, a resistência física e o gosto pela aventura são considerados qualidades inerentemente viris. A moda passa a ser mais fluída livre dos espartilhos. Coco Chanel, Elsa Shiaparelli, Madeleine Vionnet conquistam a alta-costura e, paradoxalmente são elas que quebram os códigos e se aproximam das formas de moda masculina. A mulher podia vestir um smoking, uma gravata borboleta e exibir uma silhueta, sem seios, nem nádegas, nem quadris.


            As mulheres estudam mais, o movimento feminista avança, mas a crise econômica de 1929 as vésperas da Segunda Guerra Mundial, adia as conquistas democráticas femininas. A imagem da garçonne se enfraquece: os saltos ficam mais altos, as saias mais longas, assim como os cabelos. É a vez da mulher fatal. 

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