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terça-feira, 12 de novembro de 2013

QUANDO LI TRAVESSURAS DA MENINA MÁ



            Acho que leitura boa é aquela que você faz de um fôlego só, quando li Travessuras da Menina do Peruano Mario Vargas Llosa fiz em dois dias, a obra, é daqueles tipos de livros que casam com o nosso humor e nossa vontade de sumir do mundo e de tudo a nossa volta, foi essa impressão que  tive da leitura. Ricardo Somucurcio, é um peruano que tem como único sonho e ambição na vida morar em Paris, o que dá uma aura de magnitude ainda maior a Cidade.


            Ele é um rapaz simples, e modesto que na infância se apaixona por uma garota chilena, muito difícil de ser conquista Lily, são várias as tentativas de conquista, todas em vão, mas esse encontro muda a vida completamente. Essa paixão persiste por toda a vida de Ricardo e o melhor da estória é a contextualização histórica dos vários encontros que ambos têm durante a vida.


            Eles se encontram em diversas fases e facetas, na Paris bela e revolucionária, na Londres dos Skins Heads e do “paz e amor” dos hippies, na Tóquio das máfias e dos prazeres extravagantes, e na Madri dos anos 1980. Nesses encontros e partidas, conquistas e derrotas, sempre a mesma pergunta é feita pela malvada Lily: ainda me ama Ricardito?


            Ela ambiciosa, gosta de luxo e riqueza, vida impossível de ser dada pelo trabalho de modesto tradutor de Ricardito. Ela sempre quis conquistar o mundo, ele apenas ela. Nesses encontros e desencontros que se cruzam ela se mostra diferente e mesmo assim ele é capaz de ama-la. A montagem da obra é genial, e mostra como que o amor pode ser uma droga, e me deixou uma pergunta que está longe de ser respondida por mim, e acho que por qualquer pessoa: qual a verdadeira face do amor?