Mostrando postagens com marcador rede social. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador rede social. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

O MUNDO DAS REDES SOCIAIS


            Lendo a minha revista semanal me deparei com uma matéria falando de um índice que mede a popularidade das pessoas com base nas redes sociais e fiquei pensando que mundo é esse que estamos vivendo?  Conheci o conceito de rede social  com Manuel Castell na Trilogia Sociedade em Rede, no início dos anos 2000, com o querido professor Edmilson Lopes Junior, mas, materialmente rede social se popularizou tanto que digo sem medo de errar, que determina boa parte dos padrões de relacionamentos na contemporaneidade.



            Esse índice a que me refiro é chamado de Klout e é calculado a partir de uma base de variáveis incluindo o número de seguidores no Twitter, a frequência de atualizações, o número de recomendações e amigos. Esse índice teria influências na “reputação” do usuário nas redes sociais e estaria sendo usado até pelo mercado corporativo.


            Isso me deixa pensando o que é preciso para se ter alta popularidade nas redes sociais? Fazendo um passeio pelo perfis mais populares, ou seja, aqueles que possuem maior número de amigos ou seguidores, cheguei a algumas conclusões: é necessário frequentar com assiduidade as redes sociais, tempo e energia são fundamentais; deve-se indicar moda, restaurantes e aforismos filosóficos, mesmo que sejam vazios de significado; é preciso também que os registros fotográficos do cotidiano sejam reproduzidos e curtidos pelo maior número de pessoas.


             E o que é preciso para manter essa influência? É preciso acima de tudo que o usuário, nunca se ausente do mundo das redes sociais por mais de uma semana, porque com o decurso do tempo, já vai está desatualizado e aquela legião de amigos/seguidores migrarão automaticamente para outro perfil.


            Fico pensando nessa contemporaneidade, cada vez mais obcecada pela aparência, e o que apresentam nas redes sociais pode significar um componente para alimentar a estratificação social, e o comportamento exacerbadamente ansioso que tristemente marca o nosso tempo, onde todos seguem mansamente a marcha da manada. 

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

SENSIBILIDADES




            Segundo o dicionário Houaiss, sensibilidade significa emoção e sentimentos, qualidade de quem experimenta compaixão, simpatia e ternura daí imagino, porque as pessoas nunca demonstram fraqueza, sempre dizem que a família, trabalho, negócios, dinheiro tudo vai sempre bem e ainda acrescentam com um "Graças a Deus". 


            Um dos maiores dilemas do homem moderno é saber como conciliar razão e emoção, como é possível conciliar essas duas propriedade que parecem tão antagônicas, mas que na verdade se completam. A razão não é uma coisa a parte está intrinsicamente ligada a sensibilidade e ao subjetivismo, àquilo que existe de mais íntimo em cada um. 


            Como podem coisas tão fundamentais como a sensibilidade passar de moda? e o que é essa razão? É aquilo que é produto de um cálculo e as pessoas acreditam que basta para dá sentido à vida. Tem coisas ligadas à sensibilidade como a referência de felicidade, além do materialismo puro, que acabam sendo esquecidas. Na contemporaneidade o ideal é se mostrar sempre bem, e feliz, é só fazer um pequeno passeio pelas redes sociais, onde todos se dizem felizes e possuem receitas prontas de uma vida ideal, para se comprovar isso, mas, na verdade nunca se sabe o que o outro sente.


            Hoje me pus a pensar será se alguém ainda se sensibiliza vendo um filme do Chaplin?