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sexta-feira, 14 de junho de 2013

PENSANDO A COMPAIXÃO HUMANA





       Ao que parece a compaixão é a mais humana das virtudes responsável por definir aquilo que nos humaniza, que nos tornam seres melhores mais próximos dos nossos semelhantes. A compaixão nos abre ao outro com a possiblidade do amor dolorido, com a possibilidade de se solidarizar e compartilhar a dor que é estranha a nós.  


            No exercício da compaixão alguns elementos estão implicados como o assumir a paixão do outro,  está ao seu lado e sofrer com ele. O interessante é que nenhuma ciência social nem biológica tem uma explicação plausível para mensurar porque um homem é capaz de socorrer uma criança que chora, arriscado sua própria vida para salva-la. Essa falta de explicação supera a expressão de racionalidade que todo ser humano carrega consigo.


            A compaixão é um mistério que o ser humano tem de melhor, acredito que é fruto do amor que ele traz no coração, algumas qualidades são essenciais para a paz de espírito e é a atitude humana de afeição e compaixão que nos leva a nos interessar pelo outro, pautada principalmente no respeito e no limite do desprendimento a situação do outro.


  A efetivação da prática da compaixão baseia-se no reconhecimento de que o direito dos outros à felicidade pode e deve ser idêntico ao direito à nossa felicidade. Tenho sentido esse sentimento de compaixão depois que fiquei doente, entre parentes, amigos novos e antigos da parte de pessoas de  quem nem esperava tal atitude e acredito que a natureza humana pode ser gentil e compassiva. Compaixão, responsabilidade e solidariedade são valores fundamentais para salvarmos o mundo e as nossas vidas do cinismo, da indiferença e da desumanização tão comuns de nossa era.


            Mesmo que a nossa vida e o mundo não se transforme com a velocidade de nossas ações, é sempre possível transformar a nossa própria vida contribuíndo com a melhoria da vida do outro. 

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

SOBRE LITERATURA E IMAGINAÇÃO



            O que seria da literatura sem a imaginação, um nada apenas. A imaginação evoca e atribui sentido ao real, reproduzindo-o e representando-o. Mas uma coisa é certa se a literatura estivesse  apenas ligada ao mundo real ela seria um mero documento histórico, se fosse apenas um produto da imaginação do autor seria inteligível para as demais pessoas.


            A imaginação é uma propriedade humana de representação de imagens, é capaz de trazer objetos que já foram percebidos ou não, de criar novas concepções e ligações imagéticas. A imaginação segue uma via dupla, que considero como o grande fascínio da literatura, que é a recriação proposta pelo autor de acordo com a imagem do leitor, é a relação entre a obra e o público.


            A literatura é capaz de levar o leitor a viver experiências e pode provocar: diversão, tristeza, repúdio, entre outras sensações, mas pode também evocar imagens mentais proporcionando novos arranjos e recriações internas, daí vem o grande fascínio que a literatura exerce sobre a humanidade, pelas combinações possíveis na linguagem, e também pelos silêncios entremeados entre palavras.